Ele respira no ar, respira na erva temporã
respira os caules que se agitam,
uma mão quente de mulher sob a cabeça.
Respira, respira - mas não chega.
Respira a mão -
que é única para ele,
respira o seu país -
que é único para ele,
chora, sofre, ti, assobia,
e fica calado à janela, e canta até de madrugada,
e folheia amorosamente a sua curta vida.
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